Rinite é a inflamação da mucosa nasal e seios paranasais e existem vários tipos de rinite, podendo ser de origem infecciosa ou não infecciosa. Neste grupo encontra-se a rinite alérgica.

Clinicamente, a rinite é definida pela presença dos seguintes sintomas: rinorreia (secreção nasal), obstrução nasal (nariz entupido), prurido (coceira) e/ou espirros. Em quadros mais intensos de rinite, o paciente também pode apresentar distúrbios do sono, impacto nas atividades diárias, como lazer e esportes, e impacto na escola ou no trabalho.

A história familiar de alergia está fortemente associada ao desenvolvimento de rinite alérgica. Nestes casos, a idade de início dos sintomas costuma ser precoce, surgindo já na infância.

O diagnóstico é essencialmente clínico e deve-se avaliar a idade de início, os sintomas, o tempo de evolução, as características dos ambientes de habitação e trabalho. Exames laboratoriais e testes alérgicos são usados para confirmar as hipóteses diagnósticas.

A prevenção é o primeiro passo no tratamento da rinite alérgica. Dentre os alérgenos domésticos devem ser evitados ácaros, fungos, baratas e animais domésticos. Outro aspecto importante é a retirada dos agentes irritantes como a fumaça e substâncias que poluam o ambiente.

Além da prevenção, a lavagem nasal com soro fisiológico é outro pilar importante do tratamento. O objetivo é limpar e diluir o muco nasal. A depender do quadro clínico do paciente, o otorrinolaringologista pode lançar mão de tratamentos com medicamentos, tais como anti-histamínicos e corticosteroides tópicos, entre outros.